O Mistério no Pico dos Marins

Trata-se de um dos maiores mistérios do mundo, segundo especialistas, pois, até hoje, não se encontrou um indício ou prova material do que ocorreu.

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Marco Aurélio, de 15 anos, fazia parte de um grupo de quatro jovens do Grupo Escoteiro Olivetano, liderados pelo chefe Juan Bernabeu Céspedes, que buscava alcançar o Pico dos Marins, de 2.420m, próximo a cidade de Piquete, na divisa entre São Paulo e Minas Gerais.

A 1.700 metros de altitude, um garoto torceu o pé. Com o objetivo de ajudar, o escoteiro Marco Aurélio Simon se ofereceu para ir à frente do grupo, abrindo caminho para passagem do amigo acidentado, e também para ver se encontraria alguma ajuda o mais rápido possível, enquanto os demais tentariam segui-lo lentamente. O jovem escoteiro, foi se distanciando e desapareceu sem deixar qualquer tipo de pista ou rastro, e a partir de então nunca mais foi visto.

“O dia era 8 de junho de 1985. Uma data para não esquecer. Início de uma história de 32 anos que mudou a minha vida e a da minha família”, lembra Ivo Simon, pai de Marco Aurélio.

O escoteiro Marco Aurelio.

Iniciava-se nesse momento um dos maiores mistérios indecifráveis conhecidos no Brasil, o “Desaparecimento do Escoteiro Marco Aurélio Simon”. Mais de 300 homens realizaram as buscas por cerca de 28 dias, incluída entre as maiores já realizadas no Brasil, com policiais civis, militares, mateiros, espeleólogos, alpinistas, dois helicópteros e três equipes do COE (Comando de Operações Especiais).

Desde a época do sumiço, suspeitas recaíram também sobre o guia da excursão, o escoteiro Juan Bernabeu Céspedes. Foi ele o último a ter contato com o jovem. Como consta no inquérito, naquela tarde, o líder chegou a acompanhar o garoto até certo ponto da descida, deixando os demais aventureiros para trás.

A polícia chegou a investigar se havia uma possível motivação sexual no desaparecimento do jovem. Depoimentos de delegados, apensados ao inquérito, apontavam que o guia poderia ter abusado do garoto e, depois, o matado. Mas essa hipótese foi descartada pois as buscas não encontraram nenhum sinal do corpo ou vestígios do garoto.

Durante 28 dias, mais de 300 pessoas participaram das buscas, entre voluntários, policiais civis, militares e bombeiros, que vasculharam o pico a pé e com helicópteros.

Nenhum corpo, nenhum pedaço de roupa ou rastro na terra foram achados. Foi como se Marco Aurélio tivesse “evaporado”. A polícia vasculhou o local de forma muito minuciosa, fazendo até mesmo várias varreduras no mesmo local, em busca de pistas que podiam ter sido ignoradas nas primeiras buscas, mas nada que indicasse o que aconteceu com Marco Aurélio foi encontrado.

Hipóteses para o desaparecimento

Não faltaram suspeitas nesse caso. Para alguns, alienígenas levaram o jovem. Para outros, uma seita chamada Borboleta Azul sequestrou o menino. Especulou-se até que um animal, como uma onça, poderia ter devorado o escoteiro. Mas no caso de assassinato e morte por ataque de animal, como explicar que nenhum rastro suspeito jamais foi encontrado?

O desespero da família era tamanho, que qualquer notícia que pudesse trazer alguma pista para descobrir o paradeiro do garoto era averiguada pela família. Um delegado de polícia, amigo de pessoas próximas da família Simon, chegou a sugerir ao pai de Marco Aurélio que ele entrasse em contato com um general da Aeronáutica, conhecedor de fenômenos ligados a extraterrestres.

A hipótese de abdução alienígena passou a ser cogitada, tanto que Ivo Simon, pai de Marco Aurélio, chegou a contatar uma pessoa que dizia ser capaz de falar com alienígenas via telepatia (algumas fontes afirmam que essa pessoa era o próprio general citado acima), para que esse perguntasse aos seres de outros planetas a respeito de informações sobre o garoto, mas nenhuma resposta foi dada.

“Fomos a umbandistas, parapsicólogos, espíritas. A maioria dizia que ele estava vivo”, contou Ivo.

A família chegou a procuraram o famoso médium Chico Xavier, na época, tiveram a seguinte resposta: “Só me comunico com pessoas que desencarnaram, e não com os vivos”. Por conta disso tudo, a família Simon acredita que o rapaz ainda está vivo.

As luzes e o som de apito

Na segunda noite de buscas, os garotos que estavam com Marco Aurélio, em conjunto com o líder do grupo Juan Bernabeu e mais algumas outras pessoas estavam se preparando para dormir, ouviram primeiro um grito na mata próxima, sendo que após o grito surgiu o som de um apito. Todos se espantaram, pois Marco Aurélio, como escoteiro, usava um apito, que é um instrumento de auxílio para ajudar na localização de uma pessoa perdida ou em dificuldades na mata.

No momento do som do apito, todos saíram da casa aonde estavam alojados, que era do Sr. Afonso, um guia local, e se dirigiram para a mata e, de repente, se deparam com flashes de luzes azuis, as quais se acenderam e se apagaram por três vezes.

Marco Antonio, irmão gêmeo de Marco Aurélio.

Após esse incidente, o líder do grupo, Juan Bernabeu, também pegou seu apito e foi em direção à mata e começa à soprá-lo, solicitando um retorno, mas nada aconteceu, somente silêncio.

Os estudiosos de assuntos ufológicos disseram que este foi o momento quando Marco Aurélio poderia ter sido abduzido por extraterrestres, devido aos detalhes do fenômeno.

O fato citado acima foi verídico, e consta no processo policial sobre o desaparecimento de Marco Aurélio e a família nunca perdeu as esperanças de encontrá-lo, e acompanha como seria a fisionomia do filho pelas transformações no rosto de Marco Antonio, irmão gêmeo univitelino de Marco Aurélio.