O jornal britânico The Sun conseguiu acesso a um documento com mais de 1500 páginas do Pentágono sobre OVNIs.
O material liberado havia sido solicitado pelo jornal há quatro anos, através da Lei de Liberdade de Informação dos Estados Unidos, que permite que pesquisadores ou cidadãos solicitem registros confidenciais ao governo e órgãos federais.
Os relatórios abordam avistamentos de objetos voadores não identificados, efeitos biológicos sofridos por pessoas que tiveram contato com OVNIs, e outras ocorrências relacionadas ao fenômeno.
Os documentos citam 42 casos de arquivos médicos e 300 casos em que seres humanos foram feridos após encontros “anômalos”.
Entre eles, estão casos de queimaduras, problemas cardíacos e distúrbios do sono devido a “exposições a veículos anômalos”, frequentemente vinculadas à radiação eletromagnética que poderiam ter sido provocados por “sistemas de propulsão relacionados à energia”.
O material também inclui casos de abduções e até mesmo de “gravidez desconhecida”.
Os arquivos fazem parte do Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais (AATIP), uma iniciativa secreta do Pentágono apoiada por senadores dos EUA e esteve em funcionamento entre 2007 e 2012, contando com um orçamento de 22 milhões de dólares ao longo de seus 5 anos de existência.
A existência do projeto foi revelada em dezembro de 2017 pelo denunciante e ex-diretor do projeto, Luis Elizondo, que renunciou ao seu cargo no Pentágono em protesto contra o segredo do governo, dizendo em sua carta de demissão que o programa não recebia a merecida atenção e afirmando: “Nós não estamos sozinhos”.
